Quando Ruy López escreveu seu livro sobre xadrez, não havia um sistema de anotação de posições ou de jogadas, e uma jogada era descrita como "Mova o cavalo que está na ala do Rei para a frente do peão que está à frente do bispo da ala do Rei". Conforme o tempo passava, os autores de livros de xadrez começaram a abreviar e pensar em convenções, e a jogada acima passou a ser anotada de forma bem resumida, como é hoje, na notação descritiva: C3BR (antes passou por C1CR-3BR).
Em 1737, Phillip Stamma propôs que as anotações de partidas usassem um esquema de coordenadas, com as letras de "a" a "h" indicando as colunas do tabuleiro e os números de "1" a "8" indicando as linhas, a partir do lado das brancas. É a notação mais usada hoje, e conhecida como "notação algébrica". A diferença principal era que Stamma queria que o sistema fosse universal, e utilizava uma convenção diferente da atual para anotar a peça movida.
O sistema algébrico está atualmente passando por uma mudança, já que muitas publicações estão usando ícones que representam as peças no lugar das iniciais da peça, fazendo com que o ideal de Stamma fosse atingido.
Atualmente, existem vários sistemas de notação de partidas, e os mais conhecidos são: o descritivo e o algébrico. Outros sistemas para notação de jogos incluem: O PGN, que usa o sistema algébrico para armazenar partidas em computador; O sistema FEN (ou Forsyth) usado para anotar posições de meio-jogo ou finais, e; O numérico (ou Postal) usado para lances de xadrez em partidas por correspondência, devido enganos causados pelo uso da notação algébrica por participantes de diferentes idiomas.
Em outras postagens falaremos dos tipos de notação um por um.
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