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129- Surge o Campeão Afogadense - TAX 2009 (30/01/2010)


Na foto Romero e seus púpilos 

Depois de 3 classificatórias conhecemos o campeão afogadense em torneio realizado ontem (30/01) no CNE. Confira abaixo a lista dos campeões:

Campeão: Romero Moraes: 4,5 pontos
Vice-campeão: Felipe Arruda: 4 pontos
3º Lugar: Carlos Lima (Kalloka): 3 pontos

Veja abaixo o resultado rodada a rodada:

1ª Rodada

Felipe Arruda 1 x 0 Remir (Mack)
Carlos Lima W x 0 Claudio Cesar
Romero Moraes W x 0 Alexandro (Xadrez)

2ª Rodada

Remir (Mack) W x 0 Alexandro (Xadrez)
Claudio Cesar 0 x W Romero Moraes
Felipe Arruda 1 x 0 Carlos Lima (Kalloka)

3ª Rodada

Carlos Lima (Kalloka) 1 x 0 Remir (Mack)
Romero Moraes 1 x 0 Felipe Arruda
Alexandro (Xadrez) 0 x 0 Claudio Cesar

4ª Rodada

Remir (Mack) W x 0 Claudio Cesar
Felipe Arruda W x 0 Alexandro (Xadrez)
Carlos Lima (Kalloka) 0 x 1 Romero Moraes

5ª Rodada

Romero Moraes 1/2 x 1/2 Remir (Mack)
Alexandro (Xadrez) 0 x W Carlos Lima (Kalloka)
Claudio Cesar 0 x W Felipe Arruda

Paralelamente ao evento principal aconteceu o TAX para jovens talentos tendo Anderson Patriota como campeão e Pedro Guilherme vice ambos do CNE.

Atenção: Em breve fotos e partidas do torneio e amanhã 18:30h mais um marco do "AXC" entra no ar a Rádio Xadrez Sat a sua rádio campeã.

128- Fotos da III Classificatória TAX 2009 (29/01/2010)

A 3ª Classificatória TAX ficou assim:

1º Felipe Arruda
2° Claudio Cesar
3° Remir (Mack)
4° Anderson Patriota
5º Thiago Ferreira (Abandonou)











127- TAX 2009 Final (30/01/2010)

Confira abaixo a tabela do TAX 2009 Final:

1ª Rodada

Felipe Arruda ___X___Remir (Mack)
Carlos Lima (Kalloka) ___X___Claudio Cesar
Romero Moraes ___X___Alexandro (Xadrez)

2ª Rodada

Remir (Mack) ___X___ Alexandro (Xadrez)
Claudio Cesar ___X___Romero Moraes
Felipe Arruda ___X___ Carlos Lima (Kalloka)

3ª Rodada

Carlos Lima (Kalloka) ___X___ Remir (Mack)
Romero Moraes ___X___ Felipe Arruda
Alexandro (Xadrez) ___X___ Claudio Cesar

4ª Rodada

Remir (Mack) ___X___ Claudio Cesar
Felipe Arruda ___X___ Alexandro (Xadrez)
Carlos Lima (Kalloka) ___X___ Romero Moraes

5ª Rodada

Romero Moraes ___X___ Remir (Mack)
Alexandro (Xadrez) ___X___ Carlos Lima (Kalloka)
Claudio Cesar ___X___ Felipe Arruda

126- III Classificatória TAX 2009

1ª Rodada

Remir (Mack) 1 X 0 Anderson Patriota
Claudio Cesar 0 X 1 Felipe Arruda
Thiago Ferreira (BYE)

2ª Rodada

Felipe Arruda 1 X 0 Thiago Ferreira
Claudio Cesar 1 X 0 Remir (Mack)
Anderson Patriota (BYE)

3ª Rodada

Anderson Patriota 0 X 1 Felipe Arruda
Remir Mack W X 0 Thiago Ferreira
Claudio Cesar (BYE)

Classificação Final:

1- Felipe Arruda: 3 pontos
2- Claudio Cesar: 2 pontos
3- Remir Mack: 2 pontos
4- Anderson Patriota: 1 ponto
5- Thiago Ferreira: 1 ponto (Abandonou o torneio)

Obs.: Em breve fotos do torneio

125- II Etapa do classificatório TAX 2009 - Claudio Dourado Campeão

Foi realizado hoje (24/01/2010) no CNE a II Etapa do classificatório TAX 2009 que classificou 3 atletas para fase final. Sexta às 18h no CNE será realizada a terceira e última etapa classificatória, as finais serão sábado e domingo no CNE sempre às 8h e 14h. O torneio teve a arbitragem de Carlos Lima (Kalloka) e auxiliado por Romero Moraes com fotos de Odair Almeida. O torneio também contou com a volta de grandes enxadristas e novas promessas do xadrez afogadense e a presença ilustra de Patriota. Confira resultado e fotos abaixo:




1- Claudio Dourado: 3,5 pontos
2- Alexandro (Xadrez): 3,5 pontos
3- Pedro Guilherme: 2 pontos
4- Patriota Neto: 2 pontos
5- Daniel Pacifico: 2 pontos
6- Caio Cezar: 1,5 ponto
7- Emerson Washington: 1,5 ponto

Resultado Oficial do Torneio

Esperando o discurso de Kalloka...

... ainda esperando....

... só mais um pouquinho...

... enfim apertam as mãos, começa o TAX

1ª Rodada (experiência X  futuro)

Caio Cezar X Emersom Washington

Patriota Neto X Claudio Dourado

Salão de Jogos

Visão ampla

2ª Rodada

Caio Cezar X Claudio Dourado

3ª Rodada

Claudio Dourado X Alexandro (Xadrez)

Patriota Neto tenso, Alexandro (Xadrez) relaxado

Vai começar a 4ª rodada

4ª Rodada

Tapete vermelho para eles 

Olha Caio e Neto ao fundo lá se definiria o campeonato

Crianças jogando feito adultos

concentração

Eles jogam: ao fundo pais, árbitros e professores

Neto vence e Guilherme se classifica

Aos 5 melhores,  parabéns

Os gigantes de volta e os grandes talentos chegando

A galera reunida ao fim do torneio

Depois da batalha todos amigos novamente

Eita esse pastor disfarçado incrível 

Mais um pastor inacreditável 

Replay pastor em Afogados coisa rara tem que repetir

Mais nesse torneio não foi raro não olha outro ai

Esta partida foi massa parabéns Caio e Neto

E em fevereiro "O Enxadrista" o primeiro reality net do xadrez e a rádio Xadrez Sat (título provisório). 

Informações: roma-conteudos@bol.com.br

124- II Classificatória do TAX


Domingo no CNE será realizado a II classificatória do TAX 2009 às 8h da manhã onde serão classificados 3 enxadristas para fase final que já conta com Carlos Lima (Kalloka), Romero Moraes e Maria Izabel (Bel)

123- A origem das 32 peças


Até o fim do século 19, acreditava-se que o jogo de xadrez havia surgido na região da antiga Pérsia. Entretanto, no início do século 20, duas publicações contribuíram para mudar esta concepção.
Em 1902, o oficial inglês H. Raverty escreveu um artigo no Jornal da Sociedade Real Asiática de Bengala, intitulado a "História do Xadrez e do Gamão". De acordo com lingüista Sam Sloam (1985) [1], pela primeira vez contou-se a seguinte história: um sábio chamado Sissa, de uma região do noroeste da Índia, inventou um jogo que representava uma guerra e pediu como recompensa ao rei um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, sempre dobrando a quantidade da casa anterior. Essa famosa história foi inúmeras vezes recontada e acabou tornando-se a lenda mais conhecida sobre a origem do xadrez.
Em 1913, Harold James Ruthven Murray publicou o livro “Uma História do Xadrez”. Nesta obra, o autor declara de forma convincente em mais de 900 páginas que o xadrez foi inventado na Índia, em 570 d.c.. Este xadrez indiano chamava-se chaturanga e seria anterior ao xadrez persa (chatrang), ao xadrez árabe (shatranj), ao xadrez chinês (xiangqi), ao xadrez japonês (shogi) e a todos os xadrezes. A pesquisa do autor tornou-se uma referência na literatura enxadrística e foi reproduzida exaustivamente [2].




Todos nós acreditamos na versão de Murray. Afinal, o chaturanga era a origem mais provável. Porém, esta teoria foi ficando cada vez mais difícil de sustentar com novas descobertas arqueológicas e com uma análise mais minuciosa das fontes do autor. Na busca de referências para trabalhos científicos, o xadrez indiano a quatro mãos passou a ser citado como uma variante mal-sucedida de um outro jogo ainda mais antigo [3].

De acordo com Yuri Averbakh (1999) [4], a origem do xadrez não pode ser analisada sem o conhecimento adequado da origem de outros jogos de tabuleiros. Por exemplo: egípcios e gregos tiveram os seus jogos de tabuleiros que simulavam corridas. Asthapada era o nome de um antigo jogo de corrida indiano que, assim como o chaturanga, era jogado por quatro pessoas, com dados, em um tabuleiro de 64 casas. A idéia de um xadrez inicial somente com carros de combate é realmente incrível.
Mas, apesar de Jean-Louis Cazaux (2001) [5] e Myron Samsin (2002) [6] proporem o xadrez como um jogo híbrido, o registro da existência de vários jogos de tabuleiros (8×8), em regiões e épocas distintas, com peças representando uma hierarquia e com o mesmo objetivo de deixar a peça principal sem movimento é uma evidência que estes jogos tiveram uma origem comum.


O período árabe do xadrez, cujo nome shatranj permanece até os dias atuais, parece ser o único ponto de convergência entre os antigos e atuais pesquisadores. Ele foi realmente o responsável pela propagação rápida do jogo que acompanhou a cultura mulçumana na expansão do islamismo. Até 1475, o xadrez que jogava-se na Europa era resultado direto desta influência. O grande enigma diz respeito ao seu período ainda mais remoto. Se realmente há registros na literatura antiga persa e chinesa anteriores ao século seis da nossa era sobre um jogo de tabuleiro similar ao xadrez, podemos considerar as seguintes hipóteses formuladas por Cazaux (2001) [7]:

1 – O xadrez nasceu na Pérsia; 

2 – O xadrez nasceu na China; 
3 – O xadrez persa e chinês têm o mesmo ancestral; 
4 – O xadrez persa e o xadrez chinês influenciaram-se mutuamente na sua formação.

Há referências [8] que, ao menos 700 anos antes da era cristã, jogava-se na China um jogo de tabuleiro com pedras que simulava uma guerra. O número de peças podia chegar exatamente a 32 peças. Este jogo tinha o nome de Liubo e é considerado o ancestral do xiangqi, o xadrez chinês.
O jogo do elefante [9] já era jogado na China no século II d.c.. Os movimentos das peças que iniciam nas bordas do tabuleiro, equivalentes à torre, cavalo e bispo [10] do xadrez moderno, são praticamente os mesmos do xadrez chinês. Há também um rei no centro. O que muda é o número de peões: apenas cinco no xiangqi, contra oito do modelo ocidental. Esta mudança é compensada em número de peças por dois conselheiros e dois canhões, somando em ambos os jogos 32 peças.

O tabuleiro chinês é no formato 9×10. Como as peças não são colocadas nas casas e sim nos pontos que separam as casas, a transposição para xadrez moderno equivaleria a um tabuleiro 8×9. Há ainda no xadrez chinês um rio que separa os dois lados como uma fronteira artificial. Se o rio fosse eliminado teríamos o mesmo tabuleiro de 64 casas (8×8). Sloam (1985), em seu artigo “A origem do xadrez” [11], é enfático quando comenta a convenção dos pontos, originária de um outro jogo de tabuleiro, o go:
  
“…quando o xadrez foi da China para a Índia, era jogado num tabuleiro de go de 9×9. Quando os indianos (ou persas ou árabes, quais tenham vindo primeiro), que não sabiam nada de go, viram aquilo, eles simples e naturalmente tiraram as peças dos pontos e puseram nas casas. Assim, um tabuleiro de go de 9×9 tornou-se um tabuleiro de xadrez de 8×8. Contudo, havia ali uma peça a mais, então os indianos simplesmente eliminaram um dos chanceleres. Também acrescentaram três peões, para preencher o espaço vazio em frente. (O xadrez chinês agora só tem cinco peões, mas pode ter tido mais em versões mais antigas do jogo). Dessa forma, é possível que eles tenham convertido o xadrez chinês em xadrez indiano de um só golpe…”
Embora não existam evidências que comprovem todos os argumentos daqueles que hoje acreditam na segunda hipótese, é um fato os registros de um jogo anterior ao chaturanga e ao chatrang em pelo menos três séculos. O xiangqi teria a possibilidade de ter se propagado em outras regiões sujeitas à influência chinesa com as rotas comerciais da seda. As peças de xadrez mais antigas já descobertas foram encontradas nestes caminhos.
  
Neste xadrez de tantas possibilidades, permitiu-se ainda que em julho de 2002 fosse encontrada durante as escavações de um palácio bizantino, no sul da Albânia, uma peça de marfim que seria do ano 465 d.c. [12] (portanto, anterior ao chaturanga). Seria a mais antiga peça já encontrada na Europa, mas há quem acredite não ser uma peça de xadrez e sim apenas uma pequena estatueta decorativa. Antes desta descoberta, peças italianas feitas de osso, datadas do séc. X, em exposição no Museu Arqueológico de Nápoli, pareciam confirmar que o xadrez indiano, persa ou chinês havia demorado mais séculos antes de entrar na Europa medieval.


Notas: 

1 – SLOAM, Sam. The Origin of Chess. 1985. Disponível em:< http://www.samsloan.com/origin.htm>. Acesso em: 29 ago 2002 
2 – Embora o autor tenha este e outros livros reimpressos nas décadas de 50 e 60, suas pesquisas encerram-se em 1917. 
3 – SLOAM, Sam. Op. Cit. 
4 – AVERBAKH, Yuri. To the Question of the Origin of Chess. 1999. Disponível em: < www.netcologne.de/~nc-jostenge/ averba.htm>. Acesso em: 29 ago 2002 
5 – CAZAUX, Jean-Louis. Is Chess a hybrid game?. 2001. Disponível em: < www.netcologne.de/~nc-jostenge/cazaux.htm>. Acesso em: 29 ago 2002 
6 – SAMSIN, Myron J. Pawns and Pieces – Towards the Prehistory of Chess. 2002. Disponível em: < www.netcologne.de/~nc-jostenge/samsin.htm>. Acesso em: 29 ago 2002 
7 – CAZAUX, Jean-Louis. Op. Cit. 
8 – FLEISCHER, R. e ULLAH KHAN, S. Xiangqi and Combinatorial Game Theory. 2002. 


Fonte: Ajax Clube