O amor é como uma partida de xadrez, conheçemos o movimento das peças mas nunca sabemos como termina o jogo. Para as peças é tudo mais simples, elas enamoram-se, seduzem-se e cruzam-se inúmeras vezes no mesmo plano. Os seus movimentos são limitados por uma clara linha de separação, aquela que divide a realidade da fantasia, enquanto no amor não existem fronteiras, nem limites, mas antes imensidão. Ao contrário da racionalidade do xadrez, ele manifesta-se de um modo arrebatador, ateia-nos a alma e deixa-nos à deriva num oceano de sentimentos.
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