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1495- A desvalorização do mais alto título FIDE

Gata Kamsky é o jogador mais forte da história a não
ser um Grande Mestre, quando, aos 16 anos, e ainda
sem o título, foi oitavo do mundo, com rating de 2.650

Nos últimos anos a média de ELO’s no mundo tem crescido gradualmente, mas pouco tem sido dito sobre os títulos da FIDE que dependem deles e sua crescente desvalorização. Isso é uma tendência preocupante. A FIDE agraciou pela primeira vez 27 jogadores vez com o título de mestre em 1950, entre os quais incluía o campeão mundial Mikhail Botvinnik e todos aqueles que tinham se qualificado para o inaugural torneio de Candidatos, para citar alguns: Isaac Boleslavsky, Igor Bondarevsky, David Bronstein, Max Euwe, Reuben Fine, Salo Flohr, Paul Keres, Alexander Kotov, Andor Lilienthal, Miguel Najdorf, Samuel Reshevsky, Vasily Smyslov, Gideon Ståhlberg, e László Szabó. Em uma análise cronológica dos fatos constatamos que, em 1973, há 40 anos, um desempenho normal de um GM era o equivalente a um jogador que estava entre os 20-40 melhores do mundo. Dez anos depois, em 1983, a pontuação de 2450 era necessária para se tornar um grande mestre e ainda era bastante perto do top 100 mundial, onde os jogadores 91-100 tinham em média 2485, entre os quais estavam Boris Gulko, Joel Benjamin, entre outros. Originalmente, o título de Grande Mestre foi dado pela FIDE para delinear os melhores jogadores do mundo. Só que com a área da computação e a fácil disseminação do jogo ciência, isso saiu do controle. Hoje existem cerca de 930 GM´s. O título de GM está em decadência. Então, qual é a solução? Um nova categoria de titulação, como alguns já sugeriam, os Super GMs? Critérios mais rigorosos para a obtenção do título? E você leitor, tem alguma sugestão?

Fonte: Reino de Caíssa
Por Arthur Olinto (adaptação de texto do chessbase)

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