Foto: Asfora e Lohan do CNE
Asfora aprendeu a jogar xadrez aos nove anos de idade com a orientação do pai Alexandre Asfora e sua primeira participação em xadrez de competição ocorreu no Torneio dos Escolares Salesianos na década de 1960. Na mesma época passou a frequentar o Clube de Xadrez do Recife, levado pelo tio Eduardo Asfora, um outro grande enxadrista que alcançou, por três vezes, a posição de vice-campeão brasileiro. Posteriormente Eduardo veio a orientar Marcos durante o seu desenvolvimento até que o jovem discípulo atingisse o nível magistral.
Marcos Asfora foi por duas vezes presidente da Federação Pernambucana de Xadrez, sendo ainda o fundador da Academia Pernambucana de Xadrez, que esteve em funcionamento no período compreendido entre os anos de 1993 e 2003. Em 2007, exerce os cargos de vice-presidente da Confederação Brasileira de Xadrez e diretor da Biblioteca Estadual de Xadrez Christiano Lyra, fundada por Miguel Arraes em 1989, pertencendo atualmente à Secretaria de Esportes. Foi autor de uma coluna de enxadrismo publicada todos os domingos no Jornal do Commercio de 1988 a 1990.
Em 1986, Marcos Asfora foi o primeiro enxadrista do Nordeste a receber o título vitalício e internacional de Mestre FIDE. Recebeu o título em Fortaleza das mãos do GM Jaime Sunye Neto, o então presidente da Confederação Brasileira de Xadrez.
Asfora é detentor de alguns records:
Asfora é recordista brasileiro da partida mais longa jogada no Brasil na cidade de Bebedouro, em São Paulo. A partida com Acyr Rogério Calçado, que teve 194 lances, durou 21 horas e 30 minutos e ocorreu na semifinal do Campeonato Brasileiro em 1992.
É recordista de maior número em participações em finais de campeonatos brasileiros, com 18 participações.
Foi por nove vezes Campeão Pernambucano de Xadrez.
Fonte: Wikipédia